domingo, 7 de junho de 2015

Do fundo do bolso

Em um domingo qualquer
telhado, linhas e talvez a playlist
flutuando quem sabe nos sorrisos invisíveis
as horas correm lentas nesse silêncio ensurdecedor
assim como os pensamentos que me levam à linha do equador
dimensões e paradigmas inquietante
me acordam do sono de forma gritante
marasmo que só os domingos me traz
deleita-se em formas cada vez mais banais
faz a vida transcender mil faces irreais
sozinha
retida
em seus murais
derrama-se enfim
amores ideais

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