Nada mais intolerante do que uma "democracia jovem", como a nossa. Após 21 anos de ditadura, ainda transparecemos pouco capazes de respeitar a opinião alheia, sem julgamentos, sem desmoralização. É uma infantilização aguda, birra de divergências. Como citei em um artigo passado, é uma afetação em querer ter razão, como dizia Camus: "a obsessão em ter razão é a marca suprema de uma inteligência grosseira".
Não quero dizer, caro leitor, que politica não possa ser discutida, debatida, argumentada ... oras, afinal, é uma liberdade de expressão que é um direito totalmente garantido por lei, e sim, é um exercício a cidadania. O fio da meada, é como pode ser propagado sem interferir a liberdade do outro. Um exemplo claro disso é a imposição de pensamento que aconteceu no debate da record pelo candidato Levy Fidelix - partido renovador trabalhista brasileiro - que ganhou repercussão por defender de forma grosseira sua aversão as causas homoafetivas e tudo que a engloba. Típica "picuinha' da bancada conservadora que adora "se meter na vida alheia e enfiar suas verdades goela abaixo". Uma tragédia!
Militantes de todo o brasil que, constantemente defendem causas do tipo, parecem sofrer de uma Alzheimer temporária quando a questão é diretamente ligada com sua posição politica. Uma contradição pouco percebida aos eufóricos cidadãos conscientes. Liberdade, igualdade, igualdade, ops, igualdade. Hmm ... Estaria, então, todo o sentido de democracia perdido em meio ao achismo ditatorial das opiniões (?) Tantas questões ...
Dilma, Aécio. Bolsa Família. Economia. Mensalão. Privataria Tucana.
As opções foram lançadas e as tendências disseminadas ... 'Se é pra errar, prefiro errar "diferente".
Entre aspas.
*risos*